15 de junho de 2012

Conhecimento Enquadrado

É muito comum, ao entrarmos em escritórios de médicos e advogados, encontrarmos uma parede lotada de quadros com certificações e diplomas. Eles estão lá, representam todo o conhecimento que tais profissionais adquiriram durante anos de estudo.

Em junho de 2009, uma classe profissional observou que seus pomposos títulos, subitamente, tornaram-se opacos e empoeirados. Naquele mês, o STF (Superior Tribunal Federal), revogou a exigência do diploma para o exercício do jornalismo, causando discussão e dividindo opiniões entre profissionais (ou não) da área.

Instituído durante o regime militar, o diploma para exercer o jornalismo foi uma forma encontrada para afastar dos periódicos os intelectuais que não tinha formação de jornalista e eram contrários ao regime. Muito antes da obrigatoriedade do “canudo”, as redações de jornais e revistas eram compostas por escritores, filósofos e músicos que faziam as ideias e o talento que tinham com as palavras virar dinheiro com publicações.A lista é imensa: Nelson Rodrigues, Machado de Assis, Lima Barreto, entre outros.

Entretanto, a notícia caiu como uma bomba no colo de formandos e universitários, principalmente os de faculdade particular. Rodrigo Netto, 26, jornalista, alega que “é complicado pagar quatro anos de faculdade e ver o curso ser desvalorizado”. A opinião de Rodrigo reflete-se na maioria destes estudantes, mas não houve uma mobilização capaz de alterar o quadro.

Para os insatisfeitos, ainda há esperança. A volta da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo foi aprovada recentemente em comissão especial na Câmara dos Deputados. Foi ratificado, em votação simbólica, o parecer do relator Hugo Leal (PSC-RJ) que acompanha uma proposta de emenda constitucional encaminhada pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Porém, o projeto ainda precisa passar pela votação em dois turnos na Câmara, caso for aprovado, vai ao Senado, onde há uma emenda parecida à espera de tramitação.

14 de junho de 2012

RECLAME MAIS RÁPIDO PELAS REDES SOCIAIS

Implantado por empresas com altos índices de reclamação, o SAC via Twitter e outras mídias sociais são novas ferramentas do consumidor


As dificuldades que as pessoas têm na hora de reclamar de alguma empresa são diversas. Lentidão na resposta, atendentes mal treinados e músicas de espera torturantes fazem, muitas vezes, o consumidor desistir antes de resolver seus problemas.

De acordo com o último relatório elaborado pelo PROCON (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor), as empresas mais reclamadas são as que operadoras de telefonia, redes bancárias e até mesmo prestadoras de serviços essenciais como energia elétrica. Apenas no ano passado, o total de reclamações contabilizadas no PROCON foi de 630.715.

Para estreitar as relações com o consumidor, muitas das empresas com altos índices de reclamação encontraram uma nova maneira de relacionar-se com o consumidor de forma mais direta. Empresas como Bradesco, NET, Claro e Banco Santander disponibilizam perfis no Twitter onde é possível fazer reclamações.

Na teoria, o SAC via Twitter seria a opção mais rápida e funcional para reclamações do consumidor, porém, em muitas empresas, o serviço é tão ineficiente quando o atendimento telefônico.

De acordo com Ângela Crespo, proprietária do site Consumo em Pauta, “as empresas não devem ter medo das redes sociais, mas devem ter consciência de que seus consumidores estão ali. É o momento de pensar em como se comunicar com eles, até porque eles não estão ali para falar com a empresa, mas com sua rede de amigos”.

Por onde reclamar:
@alobradesco
@NETatende
@itau30horas
@telefonicaajuda
@SacSantander_br
@Vivoemrede
@KraftFoodsBR
@ClaroBrasil
@SACAvianca_br
@TicketBrasilSAC
@reclamacoesaqui
@reclameaqui
@reclamaram

The Sanshers-Gonna Git The Man

13 de junho de 2012

Leonor - Itamar Assumpção e Naná Vasconcelos

Mostra revê todas as fases de Ingmar Bergman

Persona



Retrospectiva no CCBB exibe obras raras e clássicos do diretor sueco

Evento começa hoje destacando "O Sétimo Selo"; no sábado, documentarista fala sobre mestre do cinema

RODRIGO SALEM
DE SÃO PAULO
Em 1951, o governo sueco aumentou os impostos na área de entretenimento, e a indústria cinematográfica do país resolveu entrar em greve como forma de protesto.

O jovem diretor Ingmar Bergman, que já filmava havia cinco anos, desde "Kris", se viu sem emprego e, precisando sustentar duas ex-mulheres, uma nova (a roteirista Gun Grut, grávida na época) e cinco filhos.

A saída foi filmar uma série de comerciais para um sabonete antibactérias chamado Bris.

A oportunidade rara de ver o que um dos maiores cineastas da história fez com um cheque na mão e um produto na outra faz parte da maior mostra sobre o diretor sueco já realizada no Brasil.

A retrospectiva começa hoje -já com os comerciais do Bris na programação, antes da exibição de "O Sétimo Selo" (1957), às 20h-, no Centro Cultural Banco do Brasil, e vai até 15 de julho.

Morto em 30 de julho de 2007, aos 89 anos, Ingmar Bergman fez mais de 60 longas. Nenhuma filmografia básica é respeitada sem pelo menos três obras do diretor na lista -geralmente circulando entre "Persona" (1966), "O Sétimo Selo", "Morangos Silvestres" (1957), "Fanny & Alexander" (1982) e "Gritos e Sussurros" (1972).

O sueco praticamente inventou o subgênero "cinema de autor", influenciou de Woody Allen a Steven Spielberg e foi indicado ao Oscar 12 vezes, tendo vencido apenas na categoria de melhor filme estrangeiro por "A Fonte da Donzela", em 1961, "Através de um Espelho", em 1962, e "Fanny & Alexander", em 1984.

Nesta primeira semana de exibições, a mostra faz um retrato da versatilidade de Bergman. Passa pelo documentário "Färo", sobre a ilha no Báltico em que ele se apaixonou ao filmar "Através de um Espelho" e que escolheu como residência até a morte, pela comédia "Para Não Falar de Todas Essas Mulheres" (1964) e pelo clássico "Persona", o preferido do diretor.

ALEGRIA DE FILMAR

No sábado, às 15h, o crítico e cineasta sueco Stig Björkman mostrará seus dois documentários sobre Bergman, "Imagens do Playground" e "...Mas o Cinema é Minha Amante", e fará uma palestra sobre essa versatilidade do diretor, com quem conversou diversas vezes para o livro de entrevistas "Bergman on Bergman".

"A coisa que mais me surpreendeu quando acompanhei Bergman nas filmagens foi observar como ele era alegre", conta Björkman. "A maioria das pessoas acha que Bergman era uma pessoa séria por causa de suas obras, mas ele era um homem feliz."

Profundo conhecedor da carreira do diretor, o documentarista acredita que, se Bergman estivesse vivo, estaria empolgado com o cinema atual. "Ele era um fanático por filmes e uma pessoa muito curiosa. Mesmo isolado em Färo, possuía uma 'DVDteca' fantástica e via todos os tipos de longas", conta Björkman.

Por outro lado, o crítico não acha que o autor de "Morangos Silvestres" se encantaria com o 3D: "Ele era mais convencional, mas provavelmente estaria filmando em formato digital".

MOSTRA INGMAR BERGMAN
QUANDO de hoje a 15/7 (qua. a dom., das 10h às 20h)
ONDE CCBB (r. Álvares Penteado, 112, tel. 0/xx/11 3113-3651)
QUANTO R$ 4

Copiado de: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/48360-mostra-reve-todas-as-fases-de-ingmar-bergman.shtml

12 de junho de 2012

Mistérios da Barra Funda

ponte que nos leva de um lado ao outro do quarteirão 


Ali na Barra Funda, bairro da zona Oeste de São Paulo, quando queremos nos localizar em certo ponto, geralmente olhamos para o céu, onde brilha uma cruz azul e solitária no alto de uma igreja. Essa cruz é como um guia para viajantes solitários e bêbados da noite com seus passos pesados e sua respiração cansada, espirrando álcool na calçada.

Além da cruz, há uma ponte que nos leva de um lado ao outro do quarteirão, por cima da linha do trem. É toda grafitada, e os desenhos, iluminados pela luz fraca dos postes, ganham tonalidades sombrias e significados estranhos. Mesmo assim, para nossa alma, trazem certo alívio, um alento no meio de um fim de mundo. Na ponte, primeiro sobe-se uma escada, depois caímos em um corredorzinho de onde avistamos o tronco transversal. Um muro alto não nos deixa saber o que há por lá, e muito menos a curva ríspida que nasce do corredor menor.

Passei duas vezes por esse beco. Na primeira, foi mesmo sem querer. Eu voltava de um clube, muito bêbado, mas inflamado, chutando o asfalto e comendo a brisa com boca em brasa. “Aquilo era poético”. Foi o que pensei naquele exato momento. “Que poético”! O andarilho solitário que não sabe para onde vai. As ruas variam em quarteirões gêmeos. Os galpões sempre acabados indicam progresso e boas vidas do passado.

Talvez, em um daqueles galpões, trabalhasse uma menina loira e sonhadora, filha de imigrantes, uma pobre sonhadora. Ela, assim como suas iguais, se gabaria de ser bela e ter pais polacos. “Não sou como essas mestiças pobres”, pensaria. Julgava ter um emprego bom, carteira assinada com direito a férias e décimo terceiro, mas o que fazia era levar batatas de um lado para o outro, num cesto gordo, pesado, exalando um vapor fresco.

Essa garota seria um pequeno rosto, um rosto fantasmagórico na minha caminhada até a ponte. Iria me dar calafrios, me fazer apertar o passo e procurar lucidez. Volte sobriedade, não me abandone agora. E de janela em janela eu veria mais e mais cabeças e histórias, vidas de homens cheios de orgulho e coragem, vidas perdidas na escuridão. O cheiro quente das prostitutas debruçadas na varanda de um sobrado, rindo e tomando vinho do Porto com bigodudos casados. Abanando lenços e sujando lençóis, camas desarrumadas e felizes, albergues lotados de frutas. Cebolas e tomates rolando pelo chão.

Il EST CINQ HEURES, PARIS S'ÉVEILLE - JACQUES DUTRONC

Jacques Dutronc - Les Cactus

JACQUES DUTRONC - LE RESPONSABLE

7 de junho de 2012

Receita do dia: Picadinho MAIS SABOR da Yoki



Ingredientes

7 colheres (sopa) de azeite
500 g de contra filé fatiados em tiras
1 colher (sopa) de Molho Shoyu KITANO
1 pimentão verde em cubos
1 pimentão vermelho em cubos
2 cebolas média picadas
1 colher (sopa) de Fubá Mimoso YOKI
2 saches de KITANO Mais Sabor Para Carne
2 colheres (chá) de Salsa Desidratada KITANO
Pimenta Do Reino Moída KITANO e sal a gosto

Modo de preparo

Tempere a carne com um sache de Mais Sabor.
Aqueça o azeite em uma panela, acrescente a cebola e os pimentões até dourá-los. Em seguida, acrescente a carne, o shoyu, a salsa, o sal, a pimenta do reino e mexa durante 25 minutos.
Dissolva o fubá e o outro sache de Mais Sabor em uma xícara (chá) de água, acrescente à mistura e cozinhe por mais 10 minutos mexendo bem até engrossar.

Sirva Quente

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Sirva QuenteSirva QuenteSirva QuenteSirva Quente Sirva QuenteSirva QuenteSirva QuenteSirva QuenteSirva QuenteSirva QuenteSirva QuenteSirva QuenteSirva QuenteSirva Quente

FUCK THAT SHIT!!!!










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6 de junho de 2012

Bizarrézimo! Garoto teria acordado no próprio velório no PA


NATHÁLIA NHAN - Agência Estado
A Polícia Civil do Pará investiga a partir da próxima segunda-feira, 10, o caso de um garoto de dois anos que teria acordado durante seu próprio velório na Ilha de Cotijuba, em Belém, no último sábado, 2.
De acordo com a assessoria de imprensa da polícia, os pais da criança registraram boletim de ocorrência na 8ª Seccional Urbana do Distrito de Icoaraci. Eles alegam que após ser atendida no Hospital Abelardo Santos com um quadro de pneumonia e cinco dias de tosse crônica, ela teria recebido alta, morrendo em casa dois dias depois. O caso pode ser de negligência do hospital.
Ainda segundo depoimento dos pais, a criança teria levantado durante seu velório e pedido água. A Polícia Civil vai apurar o caso e interrogar os pais, a direção do hospital e o médico que atendeu a criança. 

Em quinto disco, Garbage inicia nova fase na carreira


Baterista do grupo foi produtor de "Nevermind" e cria selo próprio

FABIAN CHACUR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Depois de seis anos, o baterista Butch Vig volta a colocar o Garbage na estrada.

Ele ainda busca, com sua banda, deixar de ser mais conhecido como o produtor de "Nevermind" (1991), o disco do Nirvana que mudou caminhos no rock.

O Garbage, que vendeu mais de 12 milhões de álbuns, retorna com "Not Your Kind Of People", seu quinto disco.

Vig, que toca bateria e compõe, explica o que levou o quarteto a ficar tanto tempo fora de cena.

"Precisávamos descansar, estávamos exaustos. Começamos a tocar juntos novamente em 2011, e logo nos primeiros contatos percebemos que nosso entrosamento continuava ótimo."

A banda, que também conta com Shirley Manson (vocal), Duke Erikson (baixo, guitarra, teclados, percussão) e Steve Marker (guitarra e teclados), inicia uma nova fase em sua carreira.

"É o primeiro lançamento do nosso selo, o Stunvolume, que nos permite trabalhar do nosso próprio jeito, sem imposições das gravadoras", explica Vig.

"Eu, Duke e Steve viemos do meio de produção e de gravação de discos, usamos o estúdio como uma ferramenta de trabalho, como mais um instrumento."

Para Butch Vig, "Not Your Kind Of People" possui um clima que tem a ver com a urgência e a energia do primeiro álbum do quarteto, devidamente rejuvenescido pelos elementos sonoros atuais.

"Não nos limitamos a um único tipo de abordagem musical, não somos conservadores. A gente gosta de boas melodias, guitarras ardidas, música eletrônica, e de misturar isso tudo a outras coisas", define o baterista.

O Garbage iniciou a turnê de "Not Your Kind Of People" em abril, e gostaria de tocar no Brasil em 2013.

O grupo trabalhou em 25 músicas para lançar o álbum. "Queremos finalizar muitas das músicas que não entraram. Vamos usá-las como faixas bônus, ou lançá-las em EPs ou trilhas de filmes. Nossos fãs devem ficar atentos em nossos perfis nas redes sociais, pois muitas surpresas vão surgir".

NOT YOUR KIND OF PEOPLE

ARTISTA Garbage
GRAVADORA Universal
QUANTO R$ 26, em média

De: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/47074-em-quinto-disco-garbage-inicia-nova-fase-na-carreira.shtml

Bianca Pokemini na luta contra o Câncer

4 de junho de 2012

Nova Pérola do Rei!

"Ronaldinho agora é para compor elenco", diz Pelé. Lá vai o rei... Cheio de jinga... Lá vai o Rei, bem loco de pinga, trançando as perninha, com a mão na cintura. Vai rebolando, encoxando a Xuxinha, socando a broa, falando bostinha... Lalalaiaiaiaiaiaaa...

O ex-jogador Pelé afirmou que o meia-atacante Ronaldinho foi injustiçado no Flamengo. No entanto, ele disse que o ex-camisa 10 do time rubro-negro não é mais AQUELE que se destacou pelo Barça e pela seleção brasileira.

"É uma injustiça o que fizeram com o Ronaldinho. Ele não é mais o mesmo Ronaldinho. É para compor elenco", disse Pelé em entrevista.

HAHAHAHAHAHAHA!!! SEGURA O NEGÃO!!!

Pelé disse também que Ronaldinho não conseguiu render o esperado por causa do mau momento que atravessa o Flamengo.